domingo, 1 de maio de 2011

Dicas Spell - Quer se apaixonar por um filme?

Veja: “O fabuloso destino de Amelie Poulaín”
Fantástico, encantador e apaixonante!




O Fabuloso Destino de Amélie Poulain

Simples, ingênuo e engraçado. O novo filme do cinesta francês Jean-Pierre Jeunet já levou mais de sete milhões de franceses ao cinema e está tendo uma carreira gloriosa fora da Europa. Além de faturar vários prêmios nos Estados Unidos (Melhor Filme estrangeiro pela Broadcast Films Critics Association e pela Online Films Critics Association).
Mas do que se trata esse filme com nome de menina e sorrisos na tela? O "Fabuloso Destino de Amélie Poulain" ("Le Fabuleux destin d'Amélie Poulain" - FRA 2001) fala das coisas simples da vida. As neuras de uma família. Os sonhos de uma garota que nunca teve amigos. A busca do amor. Dizem que o quanto mais simples algo é, mais difícil é de se conseguir, certo? Errado, e Amélie está aqui para provar isso.
Fechada em seu mundo interior, Amélie vê tudo no mais cor de rosa e, impulsionada por uma descoberta em seu próprio banheiro, decide ajudar o mundo. Durante sua caminhada, ela aprende a ajudar a  si mesma.
O filme tem passagens ótimas logo de cara. Jean-Pierre Jeunet mostra o gosto de cada personagem da família Poulain. A mãe de Amélie, por exemplo, acha o suprasumo da diversão encerar o piso com suas pantufas (as donas de casa de plantão enxergarão um certo exagero aí). Mas no decorrer das cenas, o cineasta mescla humor com ternura. O resultado é que o espectador fica tocado pela inocência de Amélie e se pergunta: será que ainda existem pessoas boas? Pessoas capazes de dar a mão a um ceguinho e ajudá-lo a atravessar a rua?
E mais: pessoas que descrevem um simples trajeto para alguém que não pode ver? Coisas tão facéis e ao mesmo tempo tão difíceis de se fazer. Amélie anda de metrô e, acredite, dá de livre e espontânea vontade moedas aos mendigos (ótima a passagem em que um deles se recusa a aceitar o dinheiro alegando que não trabalha aos domingos!)
No mundo moderno, onde todos estão tão preocupados consigo mesmo, tão mergulhados no trabalho, nas contas e no seu mundinho individualizado, Amélie Poulain surge como uma fada madrinha. Poderia ser um conto de fadas, com elfos e anões, como a superprodução "O Senhor dos Anéis". Mas não é. Amélie não precisa de varinha mágica para mudar o mundo. Tudo o que ela faz é prestar atenção no próximo e tocá-lo de alguma maneira. E isso vale, e muito.
A "Academia Européia de Cinema" entregou o prêmio Felix de melhor filme europeu para "Amélie Poulain". Jean-Pierre Jeunet concorreu com produções de peso como "Os Outros" e "O Quarto do Filho". Jeunet recebeu ainda o prêmio de melhor diretor e o prêmio de melhor filme segundo o público.
"Amélie Poulain" é adorável, doce, comovente e universal. É simples, ingênuo e engraçado.

A Resenha maravilhosa é de Renata Cássia, no link: http://www.screamyell.com.br/cinema/ameliepoulain.html

                                                    

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